sábado, 10 de dezembro de 2011

NUWANDA * SEMPRE MEU POETA

PROSA?



Nunca senti-me como fazendo parte de algo,
Algo realmente concreto, duradouro.
Vivo como se fosse um mero passageiro,
Não que minhas atitudes não tenham consequências,
Mas, como alguém que antes de tudo observa.
Mas, hoje depois de todo condicionamento sofrido,
Não mais penso em destinos, portos ou paraísos.
Escuto muitos planos todos os dias
Todos eles sob os auspícios de deus,
Carros novos, sonhos de casas próprias,
Amores eternos, príncipes encantados.
Estranhamente ou felizmente (ou não),
Nada disso realmente me importa. Nunca importou.
Isso sem contar no plano secreto de deus,
Cada vida uma missão, cada acontecimento um plano de algo maior.
Propósitos, desejos, sentido de vida,
Nada como algo que nos dê conforto e segurança.
Como a literatura predileta dos "brasileiros": "autoajuda"
Talvez não seja possível viver sem ela. Viva a autoestima.
Também concordo não ser uma forma de pensar "feliz"
Ou, que traga ao menos alguma forma de contentamento.
São nessas tardes "solitárias" que escrevemos,
De certa forma com alguma "verdade" nas mãos.


Nuwanda... "Se deus quiser!"

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